Com a chegada da primavera, aumentam os casos de alergia respiratória (asma, rinite e bronquite) causados principalmente pelo pólen e por fezes de ácaros.
O pólen é um grão produzido pelas flores e gramíneas. Como elas crescem mais rápido na primavera, há maior quantidade de pólen produzido, sendo facilmente espalhado pelo vento.
Cedro, girassol, capim, relva, crisântemo, oliveira, pinheiro, jasmim, margarida e violeta são alguns exemplos de flores ou gramíneas bastante conhecidas e que produzem uma grande quantidade de pólen.
Com relação aos ácaros, eles se proliferam com maior facilidade na primavera, por ser uma época de temperaturas suaves. As proteínas contidas nas fezes dos ácaros são responsaveis por causar crises alérgicas respiratórias.
Essas crises alérgicas causadas pelo pólen e por fezes de ácaros podem ser controladas ou amenizadas através do uso de vacinas e medicamentos, prescritos por um médico alergista, após a verificação do histórico e situação do paciente. Além disso, devem ser adotadas medidas de controle ambiental na casa on
Muitos casos de alergia surgem na infância, pelo fato do sistema imunológico da criança ainda não estar completamente desenvolvido.
Além disso, se algum dos pais tiver alergia, a chance da criança desenvolver alergia aumenta de forma considerável.
Esses são os tipos de alergia mais comuns em crianças:
1. Alergias respiratórias, como asma, rinite e bronquite;
2. Alergia alimentar, principalmente a leite de vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, peixes e frutos do mar;
3. Dermatite atópica (também conhecida como eczema atópica), sendo uma alergia de pele que atinge principalmente o pescoço, face, dobras dos braços e a região atrás do joelho;
4. Alergia a picada de insetos, principalmente formigas, abelhas, mosquitos, vespas e marimbondos.
O tratamento contra alergia é definido por um médico alergista, mediante verificação do histórico e situação atual da criança. Conforme o tipo de alergia, poderá ser feito uso de vacinas e/ou medicamentos, além da adoção de medidas de controle ambiental.
O acúmulo de poeira em casa é um dos principais causadores de crises alérgicas em pessoas que tem asma, rinite ou bronquite. Sintomas dessas crises incluem espirros, coriza, tosse ou falta de ar, conforme o tipo de alergia, causando desconforto, agitação, irritação e falta de concentração.
Portanto, é essencial que a limpeza de sua casa seja feita de forma constante, para evitar o acúmulo de poeira no chão e também em cortinas, tapetes, carpetes, cobertores, travesseiros, colchões, móveis e objetos. A limpeza deverá ser feita com pano úmido ou aspirador, conforme a superfície. Não use vassoura, pois a poeira irá subir, fazendo com que o alérgico venha a respirar essa poeira.
No caso de travesseiros e colchões, é recomendado que sejam forrados com napa impermeável e sem zíper, o que facilita a limpeza e também evita a proliferação de ácaros.
Essas são importantes medidas de controle ambiental, que ajudam a diminuir a ocorrência de crises alérgicas respiratórias.
Com menos crises alérgicas, a pessoa ganha qualidade de vida, ficando disposta e concentrada
O inverno é uma estação que exige maior atenção com determinadas doenças, como gripe, pneumonia e meningite bacteriana, pois ficamos em ambientes fechados com outras pessoas por mais tempo, o que facilita a proliferação do vírus causador da gripe e de bactérias causadoras de pneumonia e meningite.
Além disso, as temperaturas baixas e o ar seco, comuns nessa estação, contribuem para a ocorrência de crises respiratórias, decorrentes de alergias como rinite, bronquite, sinusite ou asma.
A vacinação é a melhor forma de se prevenir contra gripe, pneumonia e meningite. No caso das alergias respiratórias, é recomendado a realização de tratamento com vacinas e medicamentos, conforme a situação, para diminuir a ocorrência de crises alérgicas ou que as crises fiquem mais leves.
Muita cidades incluem pessoas portadoras de asma grave como sendo de grupo prioritário para vacinação contra a covid-19.
Essas pessoas fazem uso de medicamentos em altas doses e com frequência, seja para aliviar a falta de ar ou para melhorar a respiração.
Em alguns casos, os sintomas da asma (falta de ar, tosse, chiado no peito) são tão intensos que pode ser necessário a internação da pessoa.
A consulta com um médico alergista é essencial para o correto diagnóstico da asma grave e definição do tratamento mais adequado.
Conforme as regras de vacinação da cidade aonde a pessoa com asma grave reside, o relatório médico e o receituário prescritos pelo médico alergista podem ser aceitos como comprovantes, permitindo a vacinação contra a covid-19.
O quadro de alergia respiratória (ex: asma, rinite ou bronquite) da pessoa pode piorar devido a 4 situações:
1. Ausência de tratamento. Pessoas que não tratam alergia respiratória podem ter crises alérgicas cada vez mais fortes e recorrentes. No caso da rinite não tratada, a pessoa pode vir a apresentar quadro de asma.
2. Uso de medicamentos sem a indicação de um médico. Além do risco de efeitos colaterais, a pessoa poderá estar tomando um medicamento que serve para outra finalidade.
3. Contato frequente com alérgenos, como poeira, fezes de ácaros, pelos de animais, pólen de flores, etc, substâncias responsáveis por desencadear crises alérgicas respiratórias.
4. Falta de fisioterapia respiratória. Essa fisioterapia melhora a respiração da pessoa, dando-lhe maior segurança. Cantar, tocar um instrumento de sopro (ex: flauta, trompete) ou fazer exercícios envolvendo sopro (assoprar com canudo, bolinhas de sabão) são exemplos de atividades envolvendo fisioterapia respiratória.
Rinite é uma alergia respiratória que consiste na inflamação das mucosas do nariz, tendo como principais sintomas a coriza, os espirros, a coceira no nariz e o nariz entupido.
Se a rinite não for tratada, a pessoa pode apresentar ronco e apneia, por causa do nariz entupido. Também pode apresentar mau hálito, pois como o nariz fica entupido, a pessoa passa a respirar pela boca.
Além disso, existe o risco da pessoa desenvolver asma, que possui sintomas mais graves, como falta de ar ou dificuldade para respirar.
Também pode ocorrer aumento da adenóide (popularmente conhecida como carne no nariz), tecido que fica entre o nariz e a garganta e que serve como defesa contra germes. Esse aumento da adenóide pode causar obstrução nasal, acúmulo de secreção dentro do nariz, ronco ao dormir, infecções no ouvido, diminuição da audição e diminuição da concentração.
O tratamento contra rinite é definido por um médico alergista, através do uso de medicamentos e vacinas antialérgicas, conforme a situação. Além disso, é importante adotar medidas de controle ambiental na casa do paciente, para evitar o acúmulo de substâncias como poeira, mofo, pelos de animais e fezes de ácaros, que podem desencadear crises alérgicas.
Pólipos nasais são tecidos que se formam na mucosa do nariz devido a uma inflamação, podendo causar entupimento no nariz, perda do olfato e paladar, dor na face, dor de cabeça e roncos durante o sono.
Alergias respiratórias não tratadas, como asma, rinite e sinusite, podem causar essa inflamação, resultando na formação dos pólipos nasais.
O tratamento para eliminar os pólipos nasais ou diminuir seu tamanho é realizado com medicamentos e uso de soro fisiológico, conforme a situação. Em alguns casos, pode ser necessário a realização de cirurgia para remover esses pólipos.
Pessoas que tem alergia respiratória podem prevenir a formação desses pólipos nasais ao fazer tratamento contra alergia, definido por um médico alergista, mediante o uso de vacinas e/ou medicamentos e adoção de medidas de controle ambiental.
O outono é uma estação em que há aumento significativo dos casos de alergia respiratória (asma, rinite, bronquite), por causa do tempo seco e das mudanças bruscas de temperatura.
O tempo seco faz com que os alérgenos (substâncias responsáveis por causar crises alérgicas), fiquem no ar e em superfícies por mais tempo. Poeira, pelos de animais, fezes de ácaros e pólen de flores são exemplos de alérgenos.
Além disso, o outono é uma estação em que há muita variação de temperatura no mesmo dia (manhãs/tardes quentes e noites frias), sendo esse um motivo causador de muitas crises alérgicas respiratórias.
O tratamento contra alergias respiratórias é definido por um médico, através de vacinas antialérgicas e medicamentos, conforme o histórico e situação do paciente. Além disso, é importante que a pessoa adote medidas de controle ambiental em sua casa, para evitar o acúmulo de alérgenos.
Adenóide é um tecido que fica entre o nariz e a garganta, que serve como defesa contra germes.
Esse tecido pode aumentar devido a uma reação alérgica. O aumento da adenóide é popularmente conhecido como carne no nariz.
Os principais sintomas do aumento da adenóide são a obstrução nasal (fazendo com que a pessoa respire pela boca), ronco ao dormir, infecções no ouvido e acúmulo de secreção dentro do nariz.
Muitas crianças que tem alergia respiratória (asma, rinite, bronquite) apresentam esse aumento da adenóide, sendo recomendado o tratamento alérgico para que a criança volte a respirar normalmente. Caso o tratamento não seja realizado na infância, existe o risco do problema ficar mais grave na adolescência e na vida adulta.
A cirurgia é indicada caso o tratamento não dê resultado. Se a pessoa fez somente a cirurgia e não fez o tratamento, existe o risco da adenóide crescer novamente.
A consulta com um médico é fundamental para o diagnóstico do aumento da adenóide e respectivo tratamento.